O Acervo Origens é uma iniciativa do violeiro, pesquisador e produtor musical Cacai Nunes e visa pesquisar, catalogar, divulgar e compartilhar conteúdos musicais na internet e em atividades culturais das mais diversas como shows, saraus, bailes de forró e programas de rádio. Ao identificar, articular e divulgar a música brasileira, sua história e elementos – entendidos como o conjunto entrelaçado de saberes, experiências e expressões de pessoas, grupos e comunidades, sobre os mais diversos temas – o ACERVO ORIGENS visa contribuir para a geração e distribuição de um valioso conhecimento, muitas vezes ignorado e disperso pelo território nacional.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Leci Brandão - 1975 Antes que eu volte a ser nada


Mais um disco que eu trouxe de Recife pra compor o nosso Acervo Origens.



1975 - Antes que eu volte a ser nada

Trata-se do primeiro LP de Leci Brandão.
Confesso que não conhecia muito a obra da Leci. Mas ano passado assisti a um show dela na Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária no Rio de Janeiro e ficou de boca aberta com a força da sua música, das suas letras e a presença de palco dela.

Aí quando encontrei este disco e vi que é da Discos Marcus Pereira, não hesitei e peguei logo !




















Pois bem.
Este disco é fantástico e conta com um time de primeira. 
Temos Dino no 7 Cordas, Wilson das Neves na bateria, Helio Capucci na guitarra entre outros feras pra acompanhar a Leci.

Leci mostra algumas de suas composições como a de abertura "Antes que eu volte a ser nada", "Pensando em Donga", "G.R.E. de Samba", entre outras.
Entre as que não são de sua autoria, destaco "Flor Esmaecida" e "Meu dia de graça" que foi gravada em 1980 por Alcione.

É isso.

Bom Proveito !


quinta-feira, 23 de abril de 2009

23 de abril - Dia de São Jorge



Hoje é dia 23 de abril. É dia de São Jorge. Feriado no Rio de Janeiro.
Salve Ogun. Ògún ieé. 

Estou publicando um LP do Templo Espírita Caboclo Guaracy, com pontos de Umbanda somente relacionados a São Jorge. Os discos de Umbanda são sempre um sucesso por aqui no Blog.
Este disco é do amigo e DJ Pezão. Fiz uma cópia há alguns anos, e estou compartilhando com vocês.



É também o Dia Nacional do Choro. Dia em que nasceu um dos maiores compositores da música brasileira, Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha.

Mas essa homenagem será feita outro dia.

Por enquanto, Salve São Jorge.

Asè


terça-feira, 21 de abril de 2009

Orlando Silveira e o Conjunto Serenata



1956 - Valsas...Lembranças...Saudades


O primeiro contato com a música foi aos nove anos, aprendendo cavaquinho. Três anos depois, por influência do pai, o músico amador Delfino Oliveira Silva, trocou o cavaquinho pelo acordeom. Mas foi somente aos 17 que teve as primeiras noções de teoria musical. Pouco depois, mudou-se para São Paulo a fim de tentar a carreira artística. Em 1983, dez anos antes de morrer, formou-se em Direito pela Universidade Gama Filho.


Recomendado pelo acordeonista Arnaldo Meireles, assinou o primeiro contrato profissional, com a Rádio Tupi, em 1º de setembro de 1944, em São Paulo, passando então a integrar o conjunto regional de Antônio Rago. Em parceria com o cavaquinista do grupo, Esmeraldino Sales, fez suas primeiras composições. No mesmo ano, fez sua primeira gravação acompanhando o cantor Arnaldo Pescuma, na valsa "Nossa Senhora do Amparo". No ano seguinte, fez a primeira gravação solo, pela Continental, com a valsa "Triste carnaval", de Américo Jacomino, o "Canhoto" e a rancheira "Jeitosa", parceria com Juraci Rago. Em 1946, gravou mais uma parceria com Juraci Rago, a polca "Debulhando milho", além da valsa "Saudades de Matão", de Raul Torres e Jorge Galatti. No ano seguinte, gravou as valsas "Proposta de amor" e "O sírio", ambas de domínio público. Em 1949, gravou a clássica valsa "Ave Maria", de Erotides de Campos. Em 1950, gravou de sua autoria o choro "Indeciso" e a valsa "Lembrança do passado".

Chegou no Rio de Janeiro, em maio de 1951, pelas mãos de Luiz Gonzaga, e participou do Regional de Canhoto (Valdiro Tramontano). A época foi fértil para o aperfeiçoamento teórico, pois estudou com Leo Peracchi, Henrique Morelenbaum e Hans Koellreuther. Foi neste período que começou a fazer arranjos. No mesmo ano, gravou na Odeon ao acordeom a toada "Ter amor é bom", de B. Fonseca e C. Gencini e o samba canção "Separação", de José Roy e Orlando Monello. Ainda no mesmo ano, gravou na Continental com o grupo vocal Vagalumes do Luar o balanceio "Balanceando", de sua parceria com Orlando Pinto e os baiões "Paraíba", "Baião de dois", de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, "Vô pro Ceará", de sua parceria com Mário Vieira e "Bananeira", de Arlindo Pinto e Mário Vieira.
Em 1952, gravou dois discos para a RCA Victor com o choro "Romântico", de sua parceria com Horondino Silva, os baiões "Baionada", de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e "Baião na Síria", de Altamiro Carrilho e Ari Duarte e o choro "Passatempo", de sua autoria. No mesmo ano, ingressou na Copacabana e lançou o samba "Pé de anjo", de Sinhô, interpretado em ritmo de baião ao acordeom e o choro baião "Bodinho de galocha", de sua parceria com Horondino Silva. Em seu segundo disco na nova gravadora gravou o maxixe "Leão de chácara", parceria com Horondino Silva.

Em 1953, gravou o samba "Caso de amor", parceria com Esmeraldino Sales. Em 1954, gravou o dobrado "Ipiranga", de sua autoria e a valsa "Meus quinzes anos", de Jaime Florence e Mauro Afonso.

Em 1955, ingressou na Odeon e gravou o "Ragtime 1929", de Oscar Bellandi e Álvaro Matos e o bolero "Saudade dos teus lábios", parceria com Jaime Florence. No mesmo ano, gravou os choros "Os pintinhos no terreiro" e "Não me toques", de Zequinha de Abreu. No ano seguinte, gravou com seu conjunto as valsas "E o destino desfolhou" e "Assim acaba um grande amor", de Gastão Lamounier e Mário Rossi. No mesmo ano, gravou com sua bandinha a polca "Pé de vento", parceria com Arlindo Pinto e a rancheira "Babozeira", de Lamartine Babo. Em 1957, gravou com seu conjunto o cha cha cha "Aqueles olhos verdes", de N. Menendez e o choro "Perigoso", parceria com Esmeraldino Sales.

De 1956 a 1974, trabalhou na Odeon, escrevendo arranjos para os artistas da gravadora. No ano de 1962, ao lado de vários artistas, correu a Europa e o Oriente Médio, apresentando-se pela V Caravana Oficial da MPB, projeto criado pela Lei Humberto Teixeira.

Em 1988, foi o arranjador e maestro de mais de 50 músicas incluídas no álbum duplo "Há sempre um nome de mulher", produzido por R. C. Albin para a Campanha de Aleitamento Materno e do qual se venderam cerca de 600 mil cópias, nas agências do Banco do Brasil espalhadas em todo o país. No ano seguinte, convocado pelo mesmo produtor, participou do show de despedida de Sílvio Caldas no Teatro João Caetano, ao lado, entre outros, de Altamiro Carrilho. Mesmo aposentado, não abandonou a música. Continuou criando arranjos para discos de Luiz Gonzaga e Nélson Gonçalves, entre outros, e lecionou harmonia na Faculdade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Seu último trabalho foi em 1992, no CD duplo "Ary Barroso - 90 anos", 
fazendo a orquestração e a direção musical do disco.
* Texto retirado do site DICIONÁRIO MPB



quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vavá Afiouni - Baixo Solo


Colaboração do companheiro, poeta, baixista, compositor Vavá Afiouni ou Wava El Afiouni.
Eis alguns vídeos de suas músicas em concepção baixo-solo.

Bom Proveito !!

---------------------

Em abril de 2009, agora mesmo, eu tive a oportunidade de estrear meu novo trabalho no teatro da Brasil Telecom, Vavá Jets e a Memória Rã, músicas de minha autoria tocadas por mim no instrumento que eu mais gosto de tocar, o baixo elétrico. A idéia começou com música instrumental, tocando choros e música popular, até que eu consegui entender que dava para aliar a minha vontade de fazer um baixo interessante a vontade suprema de tocar minhas composições – tudo bem, tem gente que é mais lento – superado o preconceito com a gravidade da situação, apresento aos leitores baixadores assíduos do Acervo Origens, alguns vídeos domésticos, gravados em minha humilde morada manicomial, que demonstram um pouco do que a qualquer momento entrará em cartaz numa casa perto de você. 

O Sistema é Bruto 

Essa canção mostra a cara da mulher moderna, que sabe o que quer e não se deixa induzir pelos mandamentos da sociedade convencional. Ela é a dona do apê, lhe manda embora, junto com as contas, não, não entre em contato, se ela aparenta que não sabe pra onde vai, por outro lado, deixa claro pra onde não vai (até você), e o que ela não quer, (que é mais te ver). Essa música faz parte de meu repertório conjugal, de minhas músicas de amor, ou da falta dele. O sistema não é mais o mesmo, agora você percebe que o controle que nunca teve, mais que achava que tinha, realmente você não tem – o sistema agora é bruto.  


Alice 

O país das maravilhas é habitado pelo ego, que deve ser banido para que a maravilha real impere. Convenções, valores sociais e crises de personalidade devem ser empurradas de cima do muro para que tomem posição, desmascaradas pelo individualismo – puts!  


Ai ai ai Niemai 

Esse é meu hit! Essa música é muito tocada pela minha banda, o Toró de Palpite. Todo compositor deve falar algo de sua própria cidade, bem ou mal, ajuda a contextualizar a arte e o artista. Essa música fala um pouco de Brasília, suas retas e curvas e suas figuras mitológicas - apesar de tão moça essa terrinha já dá muito!  

Essa composição surgiu num momento interessante: depois de um dia de muita cachoeira na Chapada dos Veadeiros, tava eu no camping com uma idéia fixa, que vim desenvolvendo na trilha. Passados uns 47 minutos de muito suor e fumaça, o que eu tinha era um pequeno trecho de 6 palavras. Eu cantava: ai ai ai Niemai, nossa arquitetura... desafinando isso repetidamente por 47 minutos ininterruptos de dentro de minha barraca amarela, devo ter provocado a ira de alguns dos campistas, foi quando um deles gritou em alvoroço: - reta, curva, Lúcio Costa. Pelo menos foi isso o que entendi. Tenho fama de surdo, e ele pode ter me xingado de qualquer coisa, mas era tudo o que eu precisava para terminar o refrão: Ai ai ai , Niemai, nossa arquitetura, reta, curva, Lúcio Costa.  

domingo, 12 de abril de 2009

Jornal do Commercio - O luxuoso retorno do vinil



Jornal do Commercio - PE
12/04/2009 - 08:34

O luxuoso retorno do vinil

Em plena explosão digital, a busca por vinis ainda conserva seu espaço no mercado. Um pequeno nicho que ensaia o retorno deste formato
Luís Fernado Moura

Nunca houve tantas cópias. Tudo mais ou menos começou quando, no início do século passado, obra de arte deixou de significar singularidade e passou a ter sentido de mercado. As telas e esculturas, únicas e sagradas, começavam a dividir os catálogos de arte com os discos de música, as fotografias e o cinema. Na época, o pensador alemão Walter Benjamin enxergava a mudança como uma transformação na forma da sociedade ocidental consumir cultura. Benjamin dizia que a obra de arte havia perdido sua “aura”.

Naqueles tempos, nem disco de vinil existia. Os bolachões utilizados eram os antigos discos de goma-laca, feitos de um material pouco resistente e que armazenava aproximadamente cinco minutos de áudio de cada lado do disco. Vinil mesmo, só foi existir na metade do século. Tantos anos depois, assistimos à decadência do mercado de CDs, os substitutos do vinil impostos pela indústria, e do boom da difusão de música via internet, onde tudo se copia e se transforma. Se vivesse nos dias atuais, talvez Benjamin não entendesse como, em plena explosão digital, a busca por vinis ainda é capaz de conservar seu espaço no mercado. Um pequeno nicho que ensaia seu retorno.

De acordo com relatório do SoundScan, sistema que levanta dados anuais sobre as vendas de música nos EUA, o comércio de vinis no país cresceu 89% somente em 2008, enquanto o levantamento geral revela uma queda de 14% nas vendas totais do mercado de música, que inclui CDs, DVDs e álbuns digitais. No Brasil, o último relatório da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), de 2007, aponta mais uma diminuição no valor das vendas de música, com variação de 31,2% em relação ao ano anterior. As estatísticas sobre as vendas de LPs não existem há mais de 10 anos.

Segundo Fábio Herz, diretor comercial da Livraria Cultura, em São Paulo, a empresa resolveu incorporar discos de vinil ao acervo após observar as tendências dos mercados europeu e norte-americano. “Voltamos a trabalhar timidamente com vinis há pouco menos de três anos. No começo, dava pra contar os títulos na mão”, revela. Fábio conta que os primeiros discos eram remanescentes de tiragens antigas, mas que a procura por LPs foi aumentando e a livraria passou a adquirir títulos novos. “Percebemos que o que era restrito a DJs e audiófilos estava mudando. Hoje o jovem ouve MP3, mas compra vinil também”, afirma. Segundo Fábio, a procura por vinis tem aumentado, e hoje representa 1% nas vendas de música. “É pouco, mas é um público especial”, diz.

De acordo com o presidente da ABPD, Paulo Rosa, o lançamento crescente de LPs não gera perspectiva de que o mercado volte a ser expressivo. “A meu ver, é muito mais uma peça de marketing no lançamento de novos trabalhos do que um ressurgimento do formato”, acredita. Paulo não descarta a possibilidade de o mercado crescer nos próximos anos, mas acha difícil que ele se consolide. “Devido à falta atual de equipamentos de reprodução de áudio em vinil, é improvável que este formato físico venha a representar fatia importante das vendas de música”, aponta.

Conseguir equipamento para tocar discos de vinil é mesmo complicado. Em algumas lojas, existem aparelhos novos, mas os preços são salgados. O vendedor Ezequiel Salles, em uma loja na Rua da Concórdia, mostra seus dois modelos disponíveis para venda. “Muita gente procura, mas a gente trabalha com toca-discos mais caros, para DJs”, afirma. Para quem já tem equipamento para tocar os vinis, mas quer dar uma restaurada, é mais fácil encontrar agulhas para reposição, usadas na leitura dos discos. Os preços variam de acordo com o modelo, indo de R$ 10 a R$ 50.

Quem não tem como escutar seus discos de vinil pode procurar aparelhos em brechós e torcer para encontrar um produto de qualidade e em bom estado. O vendedor Tito guarda uma infinidade deles. A loja Aderaldo Som, na Rua da Conceição, tem as paredes cobertas por vitrolas, radiolas e toca-discos de todo tipo e de várias épocas, com preços que giram em torno de R$ 200. Tito revela logo que boa parte dos aparelhos está quebrada, mas apresenta uma bela radiola dos anos 70, que custa R$ 650, produto especial da casa. “O CD não foi muito aceito não, a gente vê que o som é diferente”, comenta. O vendedor conta que a busca por toca-discos tem aumentado e fica surpreso com a procura do público jovem. “Muita gente nunca viu essas coisas. Esses estudantes, quando veem, acham que é novidade”, afirma sorrindo. E então vai até os fundos da loja buscar uma raridade. O produto, todo acabado em madeira, é um gramofone, aparelho precursor do toca-discos que funciona à base de manivela. Sem conseguir ligá-lo de imediato, Tito luta para descobrir o segredo da peça que, conta, foi fabricada durante a Primeira Guerra Mundial, e enfim a faz funcionar. O preço, revela baixinho, é a pechincha de R$ 1 mil.

É também no Centro da cidade que se encontram boa parte dos sebos de discos de vinil. Na Av. Dantas Barreto, a vendedora Expedita conta que há 14 anos vende LPs no local. Os preços não são altos e variam de R$ 0,50 a R$ 5, dependendo da procura ou da raridade do título e do estado de conservação do álbum. É possível ainda encontrar vinis próximos ao Mercado de Casa Amarela e no Mercado de Boa Viagem. Neste último, o comerciante Raimundo Ferreira conta com um acervo de mais de 35 mil discos, a preços variados. Para discos usados, a oferta é de todo tipo.

O bancário Paulo Wanderley, de 29 anos, afirma que já chegou até a viajar para comprar discos de vinil. Desde os 10 anos, Paulo coleciona álbuns de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Gonzaguinha, nomes por quem guarda paixão especial. “Muita coisa só se consegue em vinil”, aponta. Hoje, ele possui 400 títulos, 70 só de Gonzagão. A busca por essas raridades rende um toque ainda mais old school à sua coleção: alguns discos, de tão antigos, são de 78 rotações – aqueles de goma-laca, que têm lugar de destaque no meio dos álbuns que possui. “Eu acho as capas dos discos antigos verdadeiras obras de arte. O CD perdeu o tamanho. E em termos de qualidade de som, eu gosto da pureza do vinil”, afirma. Para Paulo, não faltam comparações com o compact disc.

Mas Paulo também leva a afeição pelos vinis para a internet. Ele é dono do portal Luiz Lua Gonzaga (www.luizluagonzaga.com.br), onde disponibiliza toda a sua coleção de discos de Luiz Gonzaga para audição gratuita. Aliás, é ele mesmo quem transforma o áudio analógico em arquivos digitais. “Não é nem para mim, faço para que as pessoas conheçam”, explica. Se tirasse pelo caso de Paulo, talvez o velho teórico Benjamin nem achasse este revival tão estranho assim.

Luizinho Calixto


Semana passada estive em Recife-PE especialmente pra adquirir novos discos.
O resultado dessa garimpagem foi muito bom. No total foram 55 discos. 
Tem Trio Nordestino, Abdias, Marinês, Sebastião do Rojão, Azulão, Biu do Pife, Pinto do Monteiro, Guerra Peixe, Geraldo Correia, Quinteto Armorial, Lecy Brandão, Jacinto Silva, Banda de Pífanos de Caruaru entre outros.

Resolvi postar um destes discos que comprei lá na minha terra.
Trata-se do segundo LP do sanfoneiro de 8 Baixos, Luizinho Calixto.

1977 - O Bom Tocador

Quando retornei a Brasília, fui na casa do amigo Marcos Farias, filho de Abdias e Marinês, pra colocar os assuntos em dia. Aí levei alguns destes discos que trouxe de Recife e ele viu este do Luizinho e disse:
" Você já ouviu ele tocando ? " e eu disse: " Pessoalmente não " . Aí Marquinhos falou: " Pois esse é o Dominguinhos dos 8 Baixos. É fantástico "

Apesar de ter ouvido o disco muito rapidamente em Recife, sabia que estava levando um belo material pra casa.
Chegando da casa do Marquinhos, tratei de colocá-lo na vitrola.
Realmente é genial !!
O disco abre com um belo forró, " Divina e Faceira" e segue com um instrumental de sua autoria " O Bom Tocador ". 
Outro instrumental da pesada é " Mastigando Tudo "de autoria do seu irmão mais velho Zé Calixto.

Mais informações sobre o Luizinho, acessem o seu
site

Bom Proveito !

Aproveitando o momento, coloco um vídeo que encontrei no Youtube em que Luizinho toca ao lado de Zé Calixto em Recife.
No vídeo também aparecem, assistindo à apresentação, Chiquinha Gonzaga (irmã de Luiz Gonzaga) e Anastácia, grande forrozeira e parceira de Dominguinhos em grandes clássicos.




quinta-feira, 9 de abril de 2009

Divulgação da Programação Oficial da Festa de 49 anos de Brasília

Mesmo sem ser convidado, estive na Coletiva de Imprensa promovida pelo GDF (Brasilia Tur e Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo) pra tomar conhecimento da Programação dos 49 anos de Brasília. Filmei toda a coletiva e editei alguns trechos mais significativos e coloquei no Youtube. Infelizmente, ficou constatado que os artistas de Brasília estarão de fora desta festa. A não ser que vão cantar "Ilariê" com a Rainha dos Baixinhos, de quem o Roney Nemer disse já ter sido fã.

Vejam alguns cachês:

XUXA - R$ 500.000,00 

CLAUDIA LEITTE - R$ 450.000,000  

É MUITO DEPRIMENTE ... Assistam o vídeo abaixo



DIVULGUEM E REPASSEM PRA TODOS CONHECIDOS !!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Cacai Nunes - Coletâneas de Shows ao Vivo


Recentemente fui convidado para participar do programa Música Ao Vivo da Rádio Nacional FM 96,1 MHz de Brasília, com apresentação do amigo Alessandro Oliveira.
Quinzenalmente o Alessandro mostra alguns shows de artistas diversos. Para minha participação, preparei uma coletânea de músicas que toquei em diversos shows da minha carreira. Tem música que foi tocada em show de 2004. Aliás, um dos primeiros que fiz. Nem tinha o Cd "O Avesso" ainda. "Odeon" é bem especial, pois foi executada com meu pai ao piano. Foi a primeira vez que tocamos juntos. Inesquecível !!





As músicas selecionadas para o programa foram:
  •  Casa do Chapéu (Cacai Nunes) - Show no Projeto Todos os Sons  - CCBB (DF) - Agosto 2007

  • Gaúcho (Corta-Jaca) (Chiquinha Gonzaga) - Show na Embrapa (DF) - 29 abril 2006

  • Depois da Sanfona (Cacai Nunes) - Show Caixa Cultural (DF) - 16 setembro 2004

  • Invergada (Cacai Nunes) - Show em Washington, DC (EUA) - 23 de outubro de 2008

  • O Avesso (Cacai Nunes) - Show Sesc Instrumental - Av. Paulista (SP) - 21 agosto 2007

  • Odeon (Ernesto Nazareth) com Mário Pinheiro ( o pai ) no piano - Show na Sala Cassia Eller (DF)

  • Perobeira-Maria (Roberto Corrêa) -  Show Sesc Instrumental - Av. Paulista (SP) - 21 agosto 2007

  • Santa Morena (Jacob do Bandolim) - Show no Shopping Conjunto Nacional (DF) - 17 fevereiro 2006

  • Um Brasil de Viola (Cacai Nunes) - Show na festa Criolina (DF) - 06 fevereiro 2006

  • Vale da Ribeira (Hermeto Pascoal) - Show na Embrapa (DF) - 29 abril 2006

  • Vera Cruz (Milton Nascimento - Marcio H. Borges) - Show no Projeto Todos os Sons - CCBB (DF) - Agosto 2007

    Bom Proveito !!