O Acervo Origens é uma iniciativa do violeiro, pesquisador e produtor musical Cacai Nunes e visa pesquisar, catalogar, divulgar e compartilhar conteúdos musicais na internet e em atividades culturais das mais diversas como shows, saraus, bailes de forró e programas de rádio. Ao identificar, articular e divulgar a música brasileira, sua história e elementos – entendidos como o conjunto entrelaçado de saberes, experiências e expressões de pessoas, grupos e comunidades, sobre os mais diversos temas – o ACERVO ORIGENS visa contribuir para a geração e distribuição de um valioso conhecimento, muitas vezes ignorado e disperso pelo território nacional.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Três Séculos de Música Brasileira - Maxixes


1978 - Maxixes

Os maxixes do presente LP foram localizados principalmente em três arquivos: o de Evaristo Tavares de Coimbra (1878-1969), mestre da Banda Santa Cecília, de Pires do Rio-GO; do Mestre Henrique Castellari (1880-1949), regente da Banda Musical Saltense durante cincoenta anos, de Salto-SP; e o da Corporação Musical União dos Artistas, de Itu-SP.

Com recuperação, revisão e orquestração de Régis e Rogério Duprat, o Lp apresenta belas músicas, sendo algumas de compositores anônimos.
Destaco a faixa de abertura "João Lopes" e "Como é belo o Carnaval", ambas de anônimos.

Bom proveito !!

Cacai

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Dominguinhos - A Maravilhosa Música Brasileira (1982)



1982 - A Maravilhosa Música Brasileira

Vixe Maria, que agora vem coisa fina !!

Por todo canto eu vejo a galera pedindo este disco. E olha que eu tenho ele digitalizado há muito tempo.
Só agora que resolvi colocar ele pra vocês.

Esse é um dos poucos discos que o Dominguinhos fez questão de observar a contra-capa, pra ver o que tinha gravado, quando eu o levei pra ele autografar. Geralmente ele assinava na capa e nem comentava nada.... Esse ele pegou e olhou com uma carinha especial e comentou dos arranjos do Amilson Godoy e da participação do Heraldo do Monte. Com certeza ele deve ter um carinho por este registro. Aliás, quem não tem ?

O Mestre está aqui em versões instrumentais de clássicos da nossa Música Brasileira. Aqui ele toca Gil, Caetano, Chico Buarque, Johnny Alf, Ary Barroso, Tom Jobim, Caymmi e como não poderia faltar, o Rei Luiz Gonzaga.

Bom Proveito.

domingo, 12 de agosto de 2007

Noca do Acordeon

1981 - Rio Quatrocentão


Filho de peixe é peixinho - diz o ditado popular.
E aqui está mais uma prova da sabedoria do povo, com este personalíssimo tocador de sanfona que é o nosso NOCA DO ACORDEON.


Filho de um veterano sanfoneiro de 8 baixos, Noca nasceu ouvindo o som do fole e com 12 anos já sabia tocar sanfona, isto ainda na sua cidade natal, em Jequié, na Bahia.


Ganhou, então, de seu pai o primeiro acordeon e dois anos depois se aventurava na estrada, rumo a Brasília, onde se apresentou nas primeiras casas de espetáculo ali instaladas - na capital que nascia junto com as esperanças dêsse jovem, então com apenas 19 anos.


A alma intranquila de Noca e o desejo de conquistar o sucesso trouxe-o de roldão para o Rio de Janeiro e aqui se iniciou no rádio, tocando seu acordeon caipira na já então famosa Hora Sertaneja do Coronel Narcizinho, na Rádio Mayrink Veiga.


A convite de Leonel Cruz - que podemos considerar seu descobridor - participou de um LP, executando 2 faixas e logo se destacou pois, em 78 lançado com aproveitamento dessas duas faixas, veio a encontrar o caminho do sucesso que, agora, com este LP, certamente lhe será mais fácil.


Ouçam, pois, o Noca que se projetou com "Baião da Saudade" e que hoje com muito mais desembaraço, personalidade e traquejo, nos brinda com um recital de acordeon, numa seleção que compreende 7 números típicos do Norte (3 baiões, 3 choros e 1 forró), 2 boleros, 1 tango, 1 valsa e 1 dobrado, este o número de abertura e que deu título ao LP.

* Texto da contra-capa do LP



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domingo, 26 de novembro de 2006

Baden Powell - L'Ame


Baden Powell - L'Ame


1) Barquinho ( Menescal )
2) Eu e a Brisa ( Johnny Alf )
3) Vento Vadio ( Baden Powell )
4) Palpite Infeliz ( Noel Rosa )
5) Samba do Avião ( Tom Jobim )
6) Retrato Brasileiro ( Baden Powell )
7) Triste ( Tom Jobim )
8) Eu Não Tenho Ninguém ( Baden Powell )


sábado, 11 de novembro de 2006

Zimbo Trio


1967 - Zimbo Trio + Cordas


1) Anoiteceu ( Vinícius de Moraes - Francis Hime )
2) Disparada ( Geraldo Vandré - Théo de Barros )
3) Non-Stop to Brasil ( Luiz Bonfá )
4) Arueira ( Geraldo Vandré )
5) É Tempo de Samba ( Adylson Godoy )
6) Quem te Viu, Quem te Vê ( Chico Buarque de Hollanda )
7) Cidade Vazia ( Baden Powell - Luiz Fernando Freire )
8) Tereza Tristeza ( Chico Buarque de Hollanda )
9) O Amor em Paz ( Antônio Carlos Jobim - Vinícius de Moraes )
10) Olô Pandeiro ( Baden Powell - Vinícius de Moraes )
11) Tem mais Samba ( Chico Buarque de Hollanda )
12) The Gentle Rain ( Luiz Bonfá )


terça-feira, 12 de setembro de 2006

Viola de Queluz - Renato Andrade


1979 - Viola de Queluz


Falar de Renato Andrade é complicado. É muito som pra apenas um músico. Ele começou tocando violino e suas peças eruditas. Na década de 70 resolve tocar viola e se apresentar em salas de concerto do Brasil e do mundo de paletó e gravata, mostrando a viola caipira em diversas afinações: Cebolão, que é a mais comum, a Guitarra e Rio-Abaixo, sempre dominando os efeitos dos harmônicos como poucos.
Este é o segundo disco de sua carreira, tendo gravado o primeiro (A Fantástica Viola de Renato Andrade) em 1977.
Em Viola de Queluz mostra em suas composições, dissonâncias como na música "Ballet" na Roça e também na Viola de Cego (essa acompanhado por violão - e dedicada ao Maestro Guerra Peixe). Raízes Ibéricas apresenta uma viola com influências da música flamenca. As demais tem ligação forte com a música caipira, porém
com uma linguagem de virtuose (que é o que ele é mesmo !!!). O danado do Renato faleceu dia 30/12/05 e nos deixou sem dúvida, registros maravilhosos para este instrumento tão rico e brasileiro que é a Viola Caipira.
Curtam esse disco de música instrumental e bom proveito !!!