Programa Acervo Origens - 28out17

O Programa Acervo Origens desta semana traz o encontro da viola caipira de Chico Lobo com o violoncelo de Márcio Malard e a clarineta de Paulo Sérgio Santos no Cd 3 Brasis, versos sertanejos de Patativa do Assaré, a sanfona com tradição familiar de Joquinha Gonzaga e as fantásticas músicas de Gilberto Gil que fazem parte do LP Expresso 2222.



1) Vazante (Chico Lobo) Chico Lobo, Márcio Malard, Paulo Sérgio Santos
2) Matuto (Chico Lobo) Chico Lobo, Márcio Malard, Paulo Sérgio Santos
3) Sapateio no Lundu (Chico Lobo) Chico Lobo, Márcio Malard, Paulo Sérgio Santos
4) Reinado (Chico Lobo) Chico Lobo, Márcio Malard, Paulo Sérgio Santos

5) Filho de gato é gatinho (Patativa do Assaré) com Patativa do Assaré
6) Ao dotô do avião (Patativa do Assaré) com Patativa do Assaré
7) Caboca da minha terra (Patativa do Assaré) com Patativa do Assaré

8) Cuidado tocador (João Silva - Zé Mocó - Manoel José) com Joquinha Gonzaga
9) Pingo de gente (Joquinha Gonzaga - João Silva - Raymundo Evangelista) com Joquinha Gonzaga
10) Com xodó é melhor (João Silva - Pedro Maranguape) com Joquinha Gonzaga
11) Forró cheiro e chamego (Joquinha Gonzaga - Nando Cordel) com Joquinha Gonzaga

12) Chicletes como banana (Gordurinha - Almira Castilho) com Gilberto Gil
13) Oriente (Gilberto Gil) com Gilberto Gil
14) Pipoca moderna (Caetano Veloso - Sebastião Biano) com Banda de Pífanos de Caruaru
15) Expresso 2222 (Gilberto Gil) com Gilberto Gil

Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes

Programa Acervo Origens - 23mar13

Está no ar o Programa Acervo Origens desta semana com os choros na flauta de Copinha, Irene Portela cantando João do Vale, os sambas de Guilherme de Brito, as modas de Jacó e Jacozinho e a poesia de Patativa do Assaré no quadro O ACERVO É SEU, atendendo ao pedido da ouvinte Shelma, da Asa Norte.

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1) Urubatan (Pixinguinha - Benedito Lacerda), com Copinha
2) Cadência (Joventino Maciel), com Copinha
3) Mariana (Paulinho da Viola), com Copinha
4) Naquele Tempo (Pixinguinha - Benedito Lacerda), com Copinha

5) A viola do Zé (Moacyr dos Santos - Lourival dos Santos), com Jacó e Jacozinho
6) Perereca (Moacyr dos Santos - Lourival dos Santos), com Jacó e Jacozinho
7) Pula Pula (Lourival dos Santos - Moacyr dos Santos), com Jacó e Jacozinho

8) De São Luis a Teresinha (João do Vale - Helena Gonzaga), com Irene Portela
9) Passarinho (João do Vale), com Irene Portela
10) Sanharó (João do Vale - Luis Guimarães), com Irene Portela

11) A flor e o espinho (Nelson Cavaquinho - Guilherme de Brito - Alcides Caminha), com Guilherme de Brito
12) Pranto de Poeta (Nelson Cavaquinho  - Guilherme de Brito), com Guilherme de Brito
13) Folhas Secas (Nelson Cavaquinho  - Guilherme de Brito), com Guilherme de Brito

"O ACERVO É SEU", atendendo ao pedido da ouvinte Shelma, da Asa Norte-DF
14) O rádio ABC (Patativa do Assaré), com Patativa do Assaré
15) Lamento Nordestinho (Patativa do Assaré), com Patativa do Assaré
16) Dor gravada (Patativa do Assaré), com Patativa do Assaré
17) Vaca Estrela e Boi Fubá (Patativa do Assaré), com Patativa do Assaré
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Programa Acervo Origens todo sábado às 19h na Nacional Brasília FM 96,1mhz 
Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes
Redação: Gabriela Tunes
Digitalização dos acervos: Renato Menguele

Patativa do Assaré

1989 - Canto Nordestino

"Sou matuto do Nordeste criado dentro da mata
Caboclo cabra da peste, poeta cabeça chata
Por ser poeta roceiro, eu sempre fui companheiro
da dor, da mágoa e do pranto.
Por isso por minha vez, vou falar para vocês
o que é que eu sou e o que eu canto..."

Assim começa esse maravilhoso LP lançado em 1989 pela Cariri Produções Artísticas e produzido por Rosemberg Cariry. O disco conta ainda com trilha sonora original de Cleivan Paiva.

Na contra-capa, Rosemberg diz:

" Mais que um poeta maior, Patativa do Assaré é a síntese das lutas e do esperançar do povo nordestino. Como um raio (fogo mágico de corisco), a sua ação humana e a beleza única da sua poesia transpõem as muralhas da opressão e do obscurantismo, afirmando o compromisso inalienável com a liberdade e com a vida. É preciso um século inteiro para plasmar gênio como Patativa do Assaré. O século XX deu este presente ao Nordeste. O povo, envaidecido, agradece. "

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Nascido pobre e em condições adeversas na longíqua Serra de Santana de 1909, cedo Antônio teve que se dedicar à roça, espaço síntese de labor e criação, onde natureza e cultura dialogavam e se ofereciam como laboratório para o menino. Observador atento, o pequeno Patativa ia criando plumagens e tino para vôos maiores. A idade adulta ainda lhe oferecia o mesmo cenário e a mesma missão, agora meticulosamente cumprida pela poesia difundida em livros, em discos, em filmes e objeto de análise em universidades, em bancas literárias, uma obra aceita mela mídia e por uma legião cada vez maior de admiradores e fãs.

* Texto retirado do Prefácio do Livro "Patativa do Assaré - Digo e não peço segredo", de Tadeu Feitosa - Escrituras Editora, 2003.