O Acervo Origens é uma iniciativa do violeiro, pesquisador e produtor musical Cacai Nunes e visa pesquisar, catalogar, divulgar e compartilhar conteúdos musicais na internet e em atividades culturais das mais diversas como shows, saraus, bailes de forró e programas de rádio. Ao identificar, articular e divulgar a música brasileira, sua história e elementos – entendidos como o conjunto entrelaçado de saberes, experiências e expressões de pessoas, grupos e comunidades, sobre os mais diversos temas – o ACERVO ORIGENS visa contribuir para a geração e distribuição de um valioso conhecimento, muitas vezes ignorado e disperso pelo território nacional.
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segunda-feira, 31 de março de 2025

Programa Acervo Origens - 30mar25

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O Programa Acervo Origens desta semana apresenta choros com o grupo Galo Preto, Sivuca, Triio Irakitan, Abel Ferreira e Guio de Moraes atuando pelo grupo instrumental Os Brasileiros, lindos frevos com a Orquestra Polydor, e modas de viola, cururus e cateretês com Zé Carreiro e Carreirinho.

Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes


1) Amarelinho (Élton Medeiros - Téo de Oliveira) com Galo Preto
2) Choro ligado (Raul Machado) com Galo Preto
3) Gracioso (Garoto) com Galo Preto
4) Valsa nº2 (Mauro Rocha) com Galo Preto
5) Marceneiro Paulo (Hélio Delmiro) com Galo Preto

6) Três de abril (Lamartine Babo) com Os Brasileiros
7) Amigo velho (Cristóvão Alencar - Hélio Nascimento) com Os Brasileiros
8) Sururu no galinheiro (Abel Ferreira) com Os Brasileiros
9) Acariciando (Abel Ferreira - Lourival Faissal) com Os Brasileiros

10) Frevo no Piraquê (Geraldo Medeiros) com Orquestra Polydor
11) Dê um pulinho pra frente (Claribalte Passos) com Orquestra Polydor
12) Capenga não forma (Baltazar Carvalho) com Orquestra Polydor
13) Carabina (Luiz Bandeira) com Orquestra Polydor

14) Mulato gordo (Carreirinho - Zé Carreiro) com Zé Carreiro e Carreirinho
15) Peito sadio (Raul Torres - Rubens Ferreira Bueno) com Zé Carreiro e Carreirinho
16) Cabelos cor de prata (Carreirinho - Zé Carreiro) com Zé Carreiro e Carreirinho
17) Sertanejo solitário (Zé Carreiro - Carreirinho) com Zé Carreiro e Carreirinho
18) Ai amor (Carreirinho) com Zé Carreiro e Carreirinho

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Programa Acervo Origens - 21jul24

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O Programa Acervo Origens desta semana apresenta os violões brasileiros de Paulo Bellinati, baiões e frevos com a Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco, a flauta de Rosário de Cária e o conjunto Os Brasileiros que viajava o mundo divulgando a música brasileira nos anos 50 e 60.

Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes


1) Pulo do gato (Paulo Bellinati) com Paulo Bellinati

2) A furiosa (Paulo Bellinati) com Paulo Bellinati
3) Um amor de valsa (Paulo Bellinati) com Paulo Bellinati
4) Modinha (Paulo Bellinati) com Paulo Bellinati

5) Cipó branco de Macaparana (Cussy de Almeida Neto) com Orquestra de cordas dedilhadas de Pernambuco
6) Gostosão (Nelson Ferreira) com Orquestra de cordas dedilhadas de Pernambuco
7) Lamento nordestino (Marcos da Costa S. Araújo) com Orquestra de cordas dedilhadas de Pernambuco
8) Terra nova (Henrique Annes) com Orquestra de cordas dedilhadas de Pernambuco

9) Vovô no maxixe (Erasmo Silva - Sebastião Nunes) com Rosario de Caria e conjunto
10) Comida de pensão (Miguel Miranda - Francisco Balbi) com Rosario de Caria e conjunto
11) Estou chorando sim (Mirabeau - Don Madrid - Ayrton Amorim) com Rosario de Caria e conjunto
12) Dance e não se canse (Nestor Campos) com Rosario de Caria e conjunto

13) Carrapicho (Humberto Teixeira) com Os Brasileiros
14) Maracangalha (Dorival Caymmi) com Os Brasileiros
15) A fonte secou (Monsueto C. Menezes - Tufic Lauar - Marcléo) com Os Brasileiros
16) Zezé (Humberto Teixeira-Caribé da Rocha) com Os Brasileiros

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Programa Acervo Origens - 13nov21

O Programa Acervo Origens desta semana traz o grupo Os Brasileiros, responsável por excursionar pelo exterior divulgando a música brasileira no final dos anos 50, as trilhas sonoras dos filmes de Mazzaropi na voz do próprio ator e cineasta, maxixes com a Lyra de Xopotó, Portinho com sua Orquestra Escaldante e os forrós com Os Filhos do Norte.
 

1) Amigo velho (Cristóvão Alencar - Hélio Nascimento) com Os Brasileiros
2) Sururu no galinheiro (Abel Ferreira) com Os Brasileiros
3) Três de abril (Lamartine Babo) com Os Brasileiros
4) Acariciando (Abel Ferreira - Lourival Faissal) com Os Brasileiros

5) Jeca magoado (Elpídio dos Santos) com Mazzaropi
6) Lamparina do Nordeste (Elpídio dos Santos) com Mazzaropi
7) Sopro do vento (Elpídio dos Santos) com Mazzaropi
8) Coração amigo (Elpídio dos Santos) com Mazzaropi

9) Oba (Oswaldo Nunes) com Lyra de Xopotó
10) Rio antigo (Altamiro Carrilho) com Lyra de Xopotó
11) Balança a roseira (Fred Williams) com Lyra de Xopotó

12) Você abusou (Antonio Carlos - Jocafi) com Portinho e sua Orquestra Escaldante
13) Menina da ladeira (João Só) com Portinho e sua Orquestra Escaldante
14) Esta noite serenou (Hervé Cordovil) com Portinho e sua Orquestra Escaldante
15) Pé de manacá (Hervé Cordovil - Mariza Pinto Coelho) com Portinho e sua Orquestra Escaldante

16) Côco em Baieux (José Pereira – Rei do Sertão) com Os Filhos do Norte
17) Lá e cá (Juarez Santiago – Adolfo da Modinha) com Os Filhos do Norte
18) Em vez da carta vou eu (Teo Magalhães – José Pereira) com Os Filhos do Norte
19) Tudo que você me fez (Walmir Silva – Edilson da E.B.C.) com Os Filhos do Norte

Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os Brasileiros na Europa - (03.11.2010)

 Esse disco é resultado de uma iniciativa rara no Brasil. A história começa com Humberto Teixeira, o famoso parceiro de Luiz Gonzaga. Na década de 1950, ele se elegeu Deputado Federal (inclusive o próprio Luiz Gonzaga ajudou na campanha) pelo Ceará. No Congresso, sua atuação manteve estreita relação com a música. A lei mais importante que ele aprovou, que está em vigor até hoje, foi uma alteração do Código Civil que, efetivamente, se transformou na Lei do Direito Autoral no Brasil (Lei no 3447, de 1957). A outra lei que Humberto Teixeira criou leva seu nome. Vários livros fazem referência a essa lei, mas nunca falam seu número e ano. Acredito que não seja possível encontrar seu texto (talvez apenas nos alfarrábios do Congresso Federal). Na página da Câmara dos Deputados, aparece o Projeto de Lei que teria dado origem a ela (Projeto de Lei n. 1544, de 1956, cuja ementa é “Determina a inclusão, na Lei Orçamentária, de auxílio para a União Brasileira de Compositores e para a Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Editores de Música, em regime de acordo com o Ministério da educação e cultura). Na página, está dito que o Projeto de Lei foi arquivado, ou seja, não foi convertido em Lei. Mas os livros dizem que essa lei existiu, e destinou recursos para a divulgação da música brasileira no exterior. A forma como essa divulgação foi feita é que tem a ver com esse disco: o governo federal liberava, então, recursos para que, anualmente, uma caravana de músicos brasileiros excursionasse pela Europa. O grupo “Os Brasileiros” foi formado especialmente para esse fim, e foi a primeira caravana que foi à Europa pela Lei Humberto Teixeira. Os Brasileiros é um nome modesto, porque, pela formação do grupo, ele poderia se chamar Alguns dos Melhores Brasileiros. Faziam parte do grupo: Trio Irakitan, Sivuca, Abel Ferreira, Pernambuco, Dimas e Guio de Moraes. O intrépido grupo se apresentou no Olympia de Paris, no London Palladium e na Exposição Internacional de Bruxelas. Foi justamente esse trabalho que deu origem ao disco “Os Brasileiros na Europa”, lançado pela gravadora Odeon. Nos anos seguintes, outras caravanas foram para o exterior, mas, segundo os livros, a Lei Humberto Teixeira foi revogada em 1964, com o regime militar. Poucas vezes na história desse país houve um esforço oficial para a divulgação da música brasileira no exterior. Os resultados desse tipo de iniciativa são sempre muito benéficos. Por exemplo, a ida dos Oito Batutas para a França, na década de 1920, foi um dos episódios mais importantes da vida de Pixinguinha, que é, sem dúvida, um dos músicos mais importantes do Brasil. A ida dOs Brasileiros para a Europa divulgou o baião, o samba, o choro em vários países, principalmente a França, país que, até os dias de hoje, tem uma profunda identificação com esses gêneros brasileiros. O repertório do disco, como se vê, é composto por hits dos ritmos brasileiros, como Maracangalha e Brasileirinho. Tem também músicas do Humberto Teixeira, que era o dono do projeto grande compositor. Há duas músicas também que fazem referência à música brasileira no exterior: O Baião em Paris, de Humberto Teixeira e Zezé, também dele. Esta última é interessantíssima, porque ela é cantada em 4 idiomas: português, inglês, espanhol, francês e italiano (nessa ordem). Observem que a ordem dos idiomas, exceto o português, que é o de origem da música, segue também a ordem dos países na hierarquia global de poder, demonstrando que nossos melhores músicos também entendem de geopolítica. Bobagens à parte, o disco é muito bom, principalmente pela qualidade dos músicos.


Face A

1-     Maracangalha – Samba (Dorival Caymmi)
2-     Brasileirinho-Chôro (Waldir Azevedo)
3-     A fonte secou – Samba (Monsueto C. Menezes-Tufic Luar-Marcléo)
4-    Carrapicho – Baião (Humberto Teixeira)
5-     No paraiso das mulatas – Choro (Guio de Morais)
6-     Vai na paz de Deus – Samba (Athaulpho Alves-Antônio Domingues)

Face B

1-      Nêga – Samba (Waldemar Gomes-Afonso Teixeira)
2-     Vai com jeito – Samba (João de Barro)
3-     O baião em Paris – Baião (Humberto Teixeira)
4-     Zezé – Baião (Humberto Teixeira-Caribé da Rocha)
5-     Mulata, mulata – Samba (Roberto Martins-Jair Amorim)
6-     Fantasia carioca – Samba (Oswaldo Santiago-Alcyr Pires Vermel)

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