O Acervo Origens é uma iniciativa do violeiro, pesquisador e produtor musical Cacai Nunes e visa pesquisar, catalogar, divulgar e compartilhar conteúdos musicais na internet e em atividades culturais das mais diversas como shows, saraus, bailes de forró e programas de rádio. Ao identificar, articular e divulgar a música brasileira, sua história e elementos – entendidos como o conjunto entrelaçado de saberes, experiências e expressões de pessoas, grupos e comunidades, sobre os mais diversos temas – o ACERVO ORIGENS visa contribuir para a geração e distribuição de um valioso conhecimento, muitas vezes ignorado e disperso pelo território nacional.
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segunda-feira, 25 de abril de 2022

Programa Acervo Origens - 23abr22

O Programa Acervo Origens desta semana apresenta os choros de Pixinguinha com sua flauta, acompanhado de Benedito Lacerda, seu grande parceiro, e ao lado de sua banda, sambas da velha guarda, os tanguinhos de Marcello Tupinambá com o sax de Orlando Pinto e os baiões do grande Osvaldo Oliveira acompanhado do Regional do Canhoto em faixas do antológico álbum Eterna Lembrança do Norte, lançado em 1961.


1) Já te digo (Pixinguinha) com Pixinguinha e sua banda
2) A vida é um buraco (Pixinguinha) com Pixinguinha
3) O gato e o canário (Pixinguinha - Benedito Lacerda) com Pixinguinha e Benedito Lacerda
4) Que perigo (Pixinguinha) com Pixinguinha e a Velha Guarda
5) 1 x 0 (Pixinguinha - Benedito Lacerda) com Pixinguinha e Benedito Lacerda

6) Eu vou sorrir (Carivaldo da Motta - Iracy Serra) com Iracy Serra
7) É por aqui (Walter Rosa) com Walter Rosa
8) Ingratidão (Ismael Silva) com Ismael Silva
9) Juízo Final (Nelson Cavaquinho - Élcio Soares) com Nelson Cavaquinho

10) Viola cantadeira (Marcello Tupinambá) com Orlando Pinto e conjunto + arr. Guerra Peixe
11) São Paulo futuro (Marcello Tupinambá) com Orlando Pinto e conjunto + arr. Guerra Peixe
12) Trigueira (Marcello Tupinambá) com Orlando Pinto e conjunto + arr. Guerra Peixe
13) O matuto (Marcello Tupinambá) com Orlando Pinto e conjunto + arr. Guerra Peixe
14) Bambuhy (Marcello Tupinambá) com Orlando Pinto e conjunto + arr. Guerra Peixe

15) Vinda de Jeová (José Guimarães - Severino Ramos) com Osvaldo Oliveira e Regional do Canhoto
16) Carteiro (Nenem Cavalcante - Luiz de Sousa) com Osvaldo Oliveira e Regional do Canhoto
17) Eterna lembrança (Angêlo Orestes - Sebastião Chaboudet) com Osvaldo Oliveira e Regional do Canhoto
18) Mania danada (Adelino Rivera) com Osvaldo Oliveira e Regional do Canhoto
19) Cabo canaveral (Osvaldo Oliveira - Sebastião Chaboudet) com Osvaldo Oliveira e Regional do Canhoto

Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes

segunda-feira, 22 de março de 2021

Programa Acervo Origens - 20mar21

O Programa Acervo Origens desta semana apresenta a Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco em gravações de 1984, Vanja Orico, Ismael Silva e Jorge Fernandes em lançamento comemorativo da gravadora Sinter, a Folia do Divino Espírito Santo de Monte do Carmo, no estado do Tocantins, sambas com o grande compositor K-Boclinho e as modas e poesias brejeiras de Rolando Boldrin.


1) Pedra Terra (Nilton Rangel - João Lira) com Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco
2) Maracatu dedilhado (Nilton Rangel) com Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco
3) Último dia (Levino Ferreira) com Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco

4) Peixe vivo (Tradicional) com Vanja Orico
5) Adeus (Francisco Alves - Ismael Silva - Noel Rosa) Ismael Silva
6) Flor do abacate (Álvaro Sandi - arr. Pixinguinha) com a Velha Guarda
7) Aruanda (Jorge Fernandes - Leo Peracchi) com Jorge Fernandes

8) A nossa atualidade (Mundico - Reis) com Folia do Divino Espírito Santo de Monte do Carmo (TO)
9) Aliança (Ferreira) com Folia do Divino Espírito Santo de Monte do Carmo (TO)

10) Sambista novo (Brito Sabino - K-Boclinho) com K-Boclinho
12) Vida minha (K-Boclinho - Eliezer) com K-Boclinho
13) Você quis assim (João Silva - K-Boclinho) com K-Boclinho

14) Goianinha (Mariano) com Rolando Boldrin
15) Eu a viola e Deus (Rolando Boldrin) com Rolando Boldrin
16) Chico Boateiro (Rolando Boldrin) com Rolando Boldrin

Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes

domingo, 23 de agosto de 2020

Programa Acervo Origens - 22ago20

O Programa Acervo Origens desta semana apresenta o virtuosismo de Garoto tocando violão, cavaquinho e violão tenor, os sambas de Ismael Silva, aboios e toadas com Ivone Leão e Heleno Gino, os cocos e emboladas com o incrível Borrachinha e os encontros musicais de Mônica Salmaso com convidados como Chico Buarque, Hamilton de Holanda, Alfredo Del Penho e comigo, Cacai Nunes.



1) Relâmpago (Garoto) com Garoto (cavaquinho) e Lyrio Panicalli (piano)
2) Duas contas (Garoto) com Garoto (violão)
3) Nacional (Garoto) com Garoto (violão tenor + Orquestra)

4) A razão dá-se a quem tem (Francisco Alves - Ismael Silva - Noel Rosa) com Francisco Alves e Mário Reis
5) Me deixa sossegado (Francisco Alves - Nilton Bastos - Ismael Silva) com Ismael Silva
6) Samba raiado (Marcelino de Oliveira) com Ismael Silva
7) Com a vida que pediste a Deus (Ismael Silva) com J.B. de Carvalho

8) O amor é uma verdade (Ivone Leão - Heleno Gino) com Ivone Leão e Heleno Gino
9) Lá na Fazenda Castanho  (Ivone Leão - Heleno Gino) com Ivone Leão e Heleno Gino
10) No parque São José (Ivone Leão - Heleno Gino) com Ivone Leão e Heleno Gino


11) Forró em Caxias (Waldomiro Cardoso - José Alexandre da Silva) com Borrachinha
12) Falso macumbeiro (Albino Ramos - De Castro) com Borrachinha
13) Jaquetão de madeira (Elias Soares - Fernando Silva) com Borrachinha
14) Tataitão (Jackson de Souza - Eraldo Monteiro) com Borrachinha

15) Foi uma pedra (Pedro Caetano) com Mônica Salmaso e Alfredo Del Penho
16) Rosa (Pixinguinha) com Mônica Salmaso e Hamilton de Holanda
17 João e Maria (Sivuca - Chico Buarque) com Mônica Salmaso, Luiz Claudio Ramos, Teco Cardoso e Chico Buarque
16) Vingança (Francisco Matoso - José Maria de Abreu) com Mônica Salmaso e Cacai Nunes

Pesquisa, Produção e apresentação: Cacai Nunes

terça-feira, 5 de maio de 2020

Programa Acervo Origens - 02maio20

O Programa Acervo Origens desta semana apresenta Avena de Castro em faixas do álbum Suave e Dançante de 1959, Catulo de Paula em suas lindas poesias acompanhadas de seu violão, as declamações de Noel Guarany, personagem importante na música do RG do Sul, a viola de Levi Ramiro e eternos sambas nas vozes de Ismael Silva, Duduca e Nelson Cavaquinho.




1) Nova Ilusão (Luís Bittencourt - José Menezes) com Avena de Castro
2) Por você (Avena de Castro) com Avena de Castro
3) Dos Almas (Don Fabian) com Avena de Castro
4) Sorriu para mim (Garoto - Luiz Claudio) com Avena de Castro

5) Já vou (Catulo de Paula) com Catulo de Paula
6) Aquela flor (Catulo de Paula - Antonio Carlos de Souza e Silva) com Catulo de Paula
7) Os olhos da cabocla (Catulo de Paula) com Catulo de Paula
8) Olhos tristes (Catulo de Paula) com Catulo de Paula

9) Payando (José João Sampaio da Silva - Noel Guarany) com Noel Guarany
10) Presído municipal (Aureliano de Figueiredo Pinto) com Noel Guarany

11) Sete cores (Levi Ramiro) com Levi Ramiro
12) Vou-me embora (Fernando Guimarães - Levi Ramiro) com Levi Ramiro

13) Concurso para enfarte (Alvaiade) com Oswaldo dos Santos
14) É por aqui (Walter Rosa) com Walter Rosa
15) Ingratidão (Ismael Silva) com Ismael Silva
16) Clara de ovo (Duduca - Pompeu - Noel Rosa de Oliveira) com Duduca
17) Juízo final (Nelson Cavaquinho - Élcio Soares) com Nelson Cavaquinho

Pesquisa, Produção e apresentação: Cacai Nunes

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Programa Acervo Origens - 27jan18

O Programa Acervo Origens desta semana apresenta os choros impecáveis com Pernambuco do Pandeiro e seu Regional, as modas de viola com Pardinho em parceria com Zè Carreiro, Pardal e Tião Carreiro, as belas vozes do Trio Nagô, Trio Marayá e Jorge Fernandes, o berimbau do Mestre Caiçara e fantástica obra de Ismael Silva na interpretação de Francisco Alves, Aurora Miranda e o próprio Ismael Silva.



1) Homenagem à Velha Guarda (Sivuca) com Pernambuco do Pandeiro e seu Regional
2) Eu quero é sossego (K-Ximbinho) com Pernambuco do Pandeiro e seu Regional
3) Um chorinho pra você (Severino Araújo) com Pernambuco do Pandeiro e seu Regional

4) Dois galos (Pedro Esperança Filho - Arlindo Rosa - Zé Carreiro) com Zé Carreiro e Pardinho
5) O poder da viola (Moacyr dos Santos - Tião do Carro) com Pardinho e Pardal
6) A beleza do ponteio (Capitão Furtado - Tião Carreiro) com Tião Carreiro e Pardinho

7) Aquarela Cearense (Waldemar Ressurreição) com Trio Nagô
8) Berimbau (João Mello - Clodoaldo Brito) com Vanja Orico
9) Choveu no Ceará (Catulo de Paula) com Trio Marayá
10) Rolete de cana (Oswaldo Santiago – Dilú Melo) com Jorge Fernandes

11) Pisa na linha levanta o boi (Mestre Caiçara) com Academia de Capoeira de Angola São Jorge Dois Irmãos Unidos do Mestre Caiçara
12) Alô Mangueira (Mestre Caiçara-Grácia Maria) com Academia de Capoeira de Angola São Jorge Dois Irmãos Unidos do Mestre Caiçara

13) Não é isso que eu procuro (Ismael Silva - Francisco Alves) com Francisco Alves
14) Samba raiado (Marcelino de Oliveira) com Ismael Silva
15) Não vejo jeito (Ismael Silva) com Aurora Miranda
16 Se você jurar (Ismael Silva - Nílton Bastos - Francisco Alves) com Francisco Alves & Mario Reis

Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sambistas de raça - Ismael Silva e Ataulfo Alves (28/07/2011)

Eis uma coletânea, lançada em 1972, com clássicos de Ismael Silva e Ataulfo Alves, em gravações originais feitas na década de 1950, depois de passarem pelo moderno processo de beneficiamento nos laboratórios da Phonogram (conforme descrito da contracapa). O disco é o volume 10 de uma série de coletâneas de qualidade indiscutível. Ele tem, no Lado A, composições de Ismael Silva e, no Lado B, Ataulfo Alves. Abaixo, as notas sobre as biografias desses dois grandes nomes da música brasileira.

ISMAEL SILVA

Ismael Silva nasceu em 14 de setembro de 1905, em Niterói. Como perdeu o pai aos três anos, mudou-se com a mãe para o bairro Estácio de Sá. Começou a compor na adolescência, e virou freqüentador dos bares e da boemia da área. Um dia, o cantor Francisco Alves, grande nome do rádio, ofereceu 20 mil réis pela autoria de um samba de Ismael, que, doente em um quarto de hospital, acabou aceitando, e a canção “Me Faz Carinhos” foi lançada com voz e autoria de Francisco Alves. Depois dessa, várias composições, cuja autoria era apenas de Ismael, levaram o nome de Ismael, Francisco Alves e Nilton Bastos, outro parceiro de Ismael. Foi, porém, o ano de 1928 que viria mudar a vida de Ismael e, não é exagero afirmar, a história da música popular brasileira. Ismael fundou a “Deixa Falar”,  primeira Escola de Samba do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo. A Deixa Falar desfilou em 1929, com Ismael à frente. Nos anos seguintes, Ismael compôs e gravou três grandes sucessos: Não háNem é bom falar e Se Você Jurar, em parceria com Nilton Bastos. A perda precoce do parceiro acabou aproximando Ismael de Noel Rosa, com quem ele compôs Para Me Livrar do MalAdeusUma Jura que Fiz, e muitas outras.
A maré boa na vida de Ismael foi interrompida porque, em 1935, Ismael foi preso por atirar em um homem. O malandro estava se engraçando com sua irmã, e Ismael acertou-lhe a bunda com vários tiros. Ele foi condenado a cinco anos de prisão, mas saiu em 1938 por bom comportamento. Quando saiu, não podia receber notícia pior: seu grande parceiro, Noel Rosa, havia falecido. Ele ficou tão perdido que acabou se isolando e se afastando do samba. Ele retornou ao samba em 1950, quando Alcides Gerardi gravou sua composição Antonico, inspirada em uma carta de Pixinguinha para Mozart de Araújo, em que o maestro pedia ao amigo um emprego para o sambista em dificuldade.  Depois disso, Ismael passou a freqüentar o Zicartola, gravou alguns LPs e voltou à cena musical. Malandro da gema, orgulhava-se de nunca ter tido um emprego fixo na vida. Ele faleceu em 1978, vítima de um ataque cardíaco. Teve uma filha de sangue, com uma passista de escola de samba, mas nunca assumiu a paternidade. Dizem que ele era homossexual, e que a tal passista foi a única mulher com quem ele se envolveu. Mas ele teve filhos no samba. Chico Buarque assumiu sua filiação, dizendo que seu pai musical sempre foi Ismael Silva. Ele inclusive doou um cheque que ganhou como premiação do Governo do Estado da Guanabara para Ismael. Este demorou para descontar o cheque, para mostrar aos amigos o carinho do filho pródigo. O pai das escolas de samba, certa vez, na década de 1970, precisou mendigar uma entrada para assistir ao desfile oficial no carnaval. Indignado, escreveu um bilhete para os órgãos oficiais, em que dizia que não é justo que a criação [as Escolas de Samba] recebam auxílio do governo, enquanto o criador cai no esquecimento. Diante disso, acabou ganhando duas entradas. Que sirva de lição, para que nunca, jamais, nos esqueçamos daqueles que deixaram para nós o nosso maior tesouro, nossa música e nossa cultura.

ATAULFO ALVES

Ataulfo Alves nasceu em uma fazenda em Miraí, Minas Gerais, em 2 de maio de 1909. Seu pai tocava viola, sua mãe gostava de cantar, e a fazenda onde ele cresceu era frequentemente visitada por repentistas, sanfoneiros e todo o tipo de músicos. Foi, então, desde sempre que Ataulfo teve contato com a música. Na infância, enquanto seu pai era vivo, brincava de responder aos seus repentes, aprendendo naturalmente a arte da composição. Com a morte do pai, a família saiu da fazenda para viver na cidade de Miraí, e Ataulfo, que era o filho mais velho, assumiu a responsabilidade pela mãe e pelos irmãos. Ainda menino, trabalhou como apanhador de malas na estação de trem, engraxate, menino de recados, leiteiro, marceneiro, marmiteiro, plantador de café, condutor de bois. Na adolescência, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi entregador de recados, ajudante de lanterneiro, lavador de vidros e prático de farmácia. Quando saía do trabalho, ia para as rodas de samba. Muito jovem, Ataulfo imergiu profundamente no universo do samba. Ele participou ativamente da criação das primeiras escolas de samba, e, tanto pelo talento musical, quanto pela elegância e gentileza, era um sujeito demasiadamente querido por todos. No Estácio, conheceu o Alcebíades Barcelos (o Bide), que levou Ataulfo para os esquemas profissionais do samba, a saber, o rádio e os shows. Durante a Era de Ouro do Rádio, iniciada na década de 1930, Ataulfo consolidou sua carreira de compositor. Em 1933, teve sua primeira composição gravada, a música Sexta-Feira; mas o primeiro grande sucesso, Saudades do Meu Barracão, ele gravou em 1935. Por não possuir grande potência vocal, Ataulfo, a princípio, não gravava, apenas compunha. No ano de 1941, porém, Ataulfo compôs, em parceria com Mário Lago, o samba Ai Que Saudades da Amélia, só que nenhum cantor quis gravá-la para lançá-lo no carnaval de 1942. Então, Ataulfo gravou, acompanhado pelo grupo vocal Academia do Samba e por Jacob do Bandolim. Nem é preciso descrever o sucesso que a música fez, tanto que se transformou em um clássico da MPB.
Depois do estouro do samba para Amélia, Ataulfo assumiu a carreira de cantor, e montou um conjunto com vozes femininas, chamado Ataulfo e Suas Pastoras. Foi ele, então, quem inventou o acompanhamento por vocais femininos no samba, prática que, posteriormente, virou moda. Ataulfo teve cinco filhos com sua esposa Judite, com quem se casou em 1928. Ele faleceu em 1969, vítima de complicações em uma cirurgia para úlcera. Ele deixou mais de trezentas composições, todas elas impecáveis. Dentre seus grandes sucessos, podemos citar: Ai, que saudades de Amélia, Atire a primeira pedra, Leva meu samba, Laranja madura, Meus tempos de criança, Mulata assanhada, Na cadência do samba, Pois é. Seu estilo é marcado por unir suas influências musicais primeiras, vindas do interior de Minas Gerais, com o samba que saía dos morros cariocas.


Lado A

01-Se você jurar (Ismael Silva – Nilton Bastos – Francisco Alves)
02-Que será de mim (Ismael Silva – Nilton Bastos – Francisco Alves)
03-Adeus (Ismael Silva – Nilton Bastos – Noel Rosa)
04-Sofrer é da vida (Ismael Silva – Nilton Bastos – Francisco Alves)
05-Novo amor (Ismael Silva)
06-Pra me livrar do mal (Ismael Silva – Noel Rosa)
07-Nem é bom falar (Ismael Silva – Nilton Bastos – Francisco Alves)
08-Me diga teu nome (Ismael Silva)

Lado B

01-Laranja madura (Ataulfo Alves)
02-Atire a primeira pedra (Ataulfo Alves – Mario Lago)
03-Ai! Que saudades da Amélia (Mario Lago – Ataulfo Alves)
04-Sai do meu caminho (Ataulfo Alves)
05-Sei que é covardia (Ataulfo Alves – Claudionor Cruz)
06-Vida de mina vida (Ataulfo Alves)
07-Mulata assanhada (Ataulfo Alves)


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