O Acervo Origens é uma iniciativa do violeiro, pesquisador e produtor musical Cacai Nunes e visa pesquisar, catalogar, divulgar e compartilhar conteúdos musicais na internet e em atividades culturais das mais diversas como shows, saraus, bailes de forró e programas de rádio. Ao identificar, articular e divulgar a música brasileira, sua história e elementos – entendidos como o conjunto entrelaçado de saberes, experiências e expressões de pessoas, grupos e comunidades, sobre os mais diversos temas – o ACERVO ORIGENS visa contribuir para a geração e distribuição de um valioso conhecimento, muitas vezes ignorado e disperso pelo território nacional.
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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Programa Acervo Origens - 15out23

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O Programa Acervo Origens desta semana apresenta o piano de Homero de Magalhães, a linda voz de Stellinha Egg em faixas do álbum de 10 polegadas lançado em 1956, os cocos e rojões de Genival Lacerda e o encontro de Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Arismar do Espírito Santo em músicas de álbum lançado em 1984.

Pesquisa, produção e apresentação: Cacai Nunes



1) Ciranda nº 8 - Vamos atrás da serra, Calunga (Heitor Villa-Lobos) com Homero de Magalhães
2) Lundum (Anônimo - Extraído do livro "Modinhas Imperiais de Mário de Andrade) com Homero de Magalhães
3) Galhofeira (Alberto Nepomuceno) com Homero de Magalhães
4) Odeon (Ernesto Nazareth) com Homero de Magalhães

5) Recado a Yemanjá (Roskilde - Stellinha Egg) com Stellinha Egg
6) Lenda do Abaeté (Dorival Caymmi) com Stellinha Egg
7) Baião de Diamantina (Peixe vivo) (Henrique de Almeida - Rõmulo Paes) com Stellinha Egg
8) Lamento Negro (Secundino - Humberto Pôrto) com Stellinha Egg

9) Festa só em gameleira (Genival Lacerda - Parafuso) com Genival Lacerda
10 Fonte do cacau (Genival Lacerda - Florisval Ferreira) com Genival Lacerda
11) Canta alegre a passarada (Joca de Castro - Genival Lacerda) com Genival Lacerda

12) Alma nômade (Maurício Einhorn - Sebastião Tapajós) com Maurício Einhorn e Sebastião Tapajós
13) Ary, olha (Maurício Einhorn - Sebastião Tapajós) com Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Part. de Arismar do Espírito Santo
14) Tema pro Barney Kessel (Maurício Einhorn - Sebastião Tapajós) com Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Part. de Arismar do Espírito Santo
15) Luá Joá (Sebastião Tapajós) com Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Part. de Arismar do Espírito Santo

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Programa Acervo Origens - 28nov20

O Programa Acervo Origens desta semana apresenta o violão cheio de classe de Antonio Carlos Barbosa Lima, o encontro de Mauricio Einhorn, Sebastião Tapajós e Arismar do Espírito Santo, Irene Portela cantando composições de João do Vale, frevos com o Maestro Duda e sua Orquestra e uma homenagem à Rainha do Xaxado, Marinês, que completaria 85 anos se viva estivesse.


1) Mazurca nº 2 (José de Oliveira Queiroz) com Antonio Carlos Barbosa Lima
2) Choro nº 3 (José de Oliveira Queiroz) com Antonio Carlos Barbosa Lima
3) Viola baiana (José de Oliveira Queiroz) com Antonio Carlos Barbosa Lima

4) Lua Joá (Sebastião Tapajós) com Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Part. de Arismar do Espírito Santo
5) Ary,olha (Maurício Einhorn - Sebastião Tapajós) com Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Part. de Arismar do Espírito Santo

6) Sanharó (João do Vale - Luis Guimarães) com Irene Portela
7) Fogo no Paraná (João do Vale - Helena Gonzaga) com Irene Portela
8) Passarinho (João do Vale) com Irene Portela
9) De São Luis a Teresina (João do Vale - Helena Gonzaga) com Irene Portela

10) Relembrando o Norte (Severino Araújo) com Duda e sua orquestra
11) Isquenta muié (Nelson Ferreira) com Duda e sua orquestra
12) Lágrimas de folião (Levino Ferreira) com Duda e sua orquestra
13) Frevo sanfonado (Glorinha Gadelha - Sivuca) com Duda e sua orquestra

14) Meu sacrifício (Antonio Barros - Silveira Jr) com Marinês e sua gente
15) Segredos do Sertanejo (João do Vale - José Cândido) com Marinês e sua gente
16) Só pra machucar (Onildo Almeida - Zanoni Vieira) com Marinês e sua gente
17) Bendito seja (Alba) com Marinês

Pesquisa, Produção e apresentação: Cacai Nunes

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Programa Acervo Origens - 07jul18

O Programa Acervo Origens desta semana apresenta o encontro de Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Arismar do Espírito Santo, a poesia praiana de Gilvan Chaves, o acordeon dolente de Orlando Silveira, a irreverência de Chico Anysio e Arnaud Rodrigues com seus personagens Baiano & Os Novos Caetanos e os batuques de Clementina de Jesus.



1) Tema pro Barney Kessel (Maurício Einhorn - Sebastião Tapajós) com Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Part. de Arismar do Espírito Santo

2) Ary, Olha (Maurício Einhorn - Sebastião Tapajós) com Maurício Einhorn, Sebastião Tapajós e Part. de Arismar do Espírito Santo

3) Mocambo de Paia (Gilvan Chaves) com Gilvan Chaves
4) Dei ao mar para guardar (Gilvan Chaves) com Gilvan Chaves
5) Eu não tenho a quem beijar (Gilvan Chaves) com Gilvan Chaves
6) Oiá do meio dia (Gilvan Chaves) com Gilvan Chaves

7) Araponga (Luiz Gonzaga) com Orlando Silveira
8) Súplicas de amor (Zequinha de Abreu) com Orlando Silveira
9) Uma noite no Sumaré (Esmeraldino Sales) com Orlando Silveira
10) Canção da volta (Ismael Netto - Antonio Maria) com Orlando Silveira

11) Forró (Arnaud Rodrigues - Chico Anysio) com Baiano e os Novos Caetanos
12) Três macaquinhos (Arnaud Rodrigues - Chico Anysio) com Baiano e os Novos Caetanos
13) Perereca (Arnaud Rodrigues - Chico Anysio) com Baiano e os Novos Caetanos

14) Deus vos salve a casa santa (Tradicional) com Clementina de Jesus
15) A Maria começa a beber (Tradicional) com Clementina de Jesus
16) Duas modas: Trancelim_A Velha do Acarajé (Tradicional) com Clementina de Jesus
17) Beira mar (Tradicional) com Clementina de Jesus

Pesquisa, Produção e apresentação: Cacai Nunes

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Maurício Einhorn & Sebastião Tapajós convidado especial Arismar do Espírito Santo (22/09/2011)

Mauricio Einhorn – Nascido na Lapa, no Rio de Janeiro, em 29 de maio de 1932, Mauricio, cujo nome era Moisés David, foi criado no flamengo. Com cinco anos, já brincava com uma harmônica de boca, que ganhou de seus pais, que eram gaitistas também. Ele começou tirando de ouvido valsas vienenses, especialmente as de Strauss. Ele se diz um músico de ouvido, apesar de ter estudado com Eumir Deodato e Moacir Santos, e dominar a teoria musical. Ao contrários da maioria dos músicos populares cariocas, Mauricio não teve o choro e o samba como grandes influências. Ele ouvia polcas e obras de J. Strauss e, posteriormente, Frank Sinatra, Haymes, Doris Day, Andrews Sister e com as orquestras de Tommy Dorsey e Glenn Miller, Luiz Eça, Erroll Garner, Hank Jones, Lennie Tristano, Kenny Barron, Thelonious Monk e Oscar Peterson, de Toots Thielemans e de Charlie Parker, além de toda a obra de Chopin. Mas, claro, ele também teve influência de grandes músicos brasileiros, como Pixinguinha e Noel Rosa. E participou também de momentos incríveis da música brasileira, porque acompanhou, em shows e gravações, dezenas de artistas, como Vitor Assis Brasil, Chico Buarque, Os Gatos, Abolição, Claudette Soares, Eumir Deodato, Os Cariocas, Gilberto Gil, Elis Regina, Nara Leão, Maysa, Raul Seixas, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Zizi Possi, Elizabeth Cardoso, Luiz Melodia, Tito Madi, Pery Ribeiro, Carmen Costa, Olívia Hime, Lúcio Alves, Tom Jobim, Baden Powell, Edu Lobo, Hermeto Pascoal, Manfredo Fest, Paulo Moura, Sebastião Tapajós, Sérgio Mendes, Sivuca, entre outros. Mauricio Einhorn, por fim, tem cerca de quinhentas composições.
Sebastião Tapajós – nascido em Santarém, no Pará, ele começou a estudar violão com nove anos de idade, com seu pai. Morou em Belém e, depois, no Rio de Janeiro. Estudou violão clássico em Portugal, no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, e na Espanha, com Emilio Pujol.  Quando terminou os estudos, voltou ao Brasil. Sua carreira teve um grande impulso quando ele tocou o Concerto para Violão e Pequena Orquestra, de Villa-Lobos, com a Orquestra Sinfônica Nacional, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Na década de 1970, Tapajós estudou a fundo a música brasileira, interpretando grandes compositores, compondo e pesquisando ritmos e gêneros populares. Criou um estilo próprio de compor e tocar, utilizando recursos variados do violão. Ele já gravou mais de 50 discos, e já tocou com Gerry Mulligan, Astor Piazzolla, Oscar Peterson, Paquito D’Rivera, Zimbo Trio, Maurício Einhorn, Hermeto Pascoal, para citar apenas alguns.
Arismar do Espírito Santo – ele toca contrabaixo, violão, guitarra, piano e bateria. Já tocou com Hermeto Pascoal, César Camargo Mariano, Sebastião Tapajós, Jane Duboc, Sueli Costa, Raul de Souza, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro, Roberto Sion, Sivuca, Filó Machado, Dominguinhos, Luís Eça, Dory Caymmi, Heraldo do Monte, Lenine, Joyce, Paquito D’Rivera, Lisa Ono, João Donato, Laércio de Freitas, Leny Andrade, Maurício Carrilho, Paulo Moura, Toninho Horta, Yuka Kido, Borguetinho, Eduardo Gudin, Zé Renato, Leandro Braga, Cristóvão Bastos, Fátima Guedes, Nivaldo Ornelas, Roberto Menescal, Banda Mantiqueira, Henrique “Zurdo” Roizner, Satoshi Takeishi, John Lee, Lucho Gonzales, apenas para citar alguns. Ganhou o Prêmio Sharp  de Música com seu primeiro CD solo.

Bom, então, quando esses três espetaculares músicos resolveram tocar juntos, imaginem o que deu. É música brasileira profunda. Então, ouçam e aproveitem!



Lado A

1-Tema pro Barney Kessel
(Maurício Einhorn – Sebastião Tapajós)
2-Alma nômade
(Maurício Einhorn – Sebastião Tapajós)
3- Ary, olha!
(Maurício Einhorn – Sebastião Tapajós)
4-Romântica
(Maurício Einhorn – Sebastião Tapajós)
5-Luá, Joá
( Sebastião Tapajós)

   Lado B

1-Suíte pra Detinha
(Maurício Einhorn – Sebastião Tapajós)